quarta-feira, 28 de maio de 2008

Buquê inconfundível

Bocejando diante a preguiça que envolve o meu corpo
O tempo devora a obrigação do sol em brilhar mais um dia
Tudo tão confortável na prática do nada
Garotos e garotas regozijam com a mesmice
Do outro lado a cidade pulsa, e eu a observo a poeira
Bailar no ar da sala, junto a um Malbec.

O estresse é ignoto como o trabalho
O dinheiro harmoniza a vida que levo
Rega o jardim dos meus prazeres
O Amanhã é distante de hoje, há muito que gozar
Entorpecido pelo ócio marco mais uma página do
Livro que lia até o entregador chegar com a comida.

Não sei o que compro hoje constelações ou almas
Com olhares distorcidos desisto da aquisição
Isso não é nada para a ganância de um homem
Preciso assinar o cheque da junção criatividade
Mente, infelizmente isso não pára de funcionar
Talvez eu compro a cura para todos os males.

Todos os crimes que a minha mente já executou
Não são suficientes para que me conduza ao fim
A própria me livra com suas ótimas defesas
Abro um Veuve Clicquot Ponsardin para
Celebrar mais uma absolvição do Super Homem
E a culpa no fim é revelada, o ócio está exausto!

(MV)

4 comentários:

Unknown disse...

Obrigada pela visita e pela gentileza. E é um prazer ler teus textos. Tanto, que foi notável a atualização do teu blog.

Amplexo pra vc tb ;)

Anônimo disse...

Bravo!!
-Tio o Blogger Ta maneirissimo...
É o Grande escritor da Familia Velozo
=P vlw



/// Tadeu Velozo

guru martins disse...

...tamojunto!!!

Aquele abraço.

Mari disse...

Nossa, estou adorando as poesias e o blog!
Posso linkar vc no meu Queer Girls??
abs,
Mari