sexta-feira, 9 de maio de 2008

A breve vida

A mancha sempre será a memória
Daquela noite
Contar minha vida não seria fácil
Os tesouros cravados na coroa
Da insanidade, que dá vida as coisas bobas
Que me faz lembrar de ti
Consumido pelo absinto, a lua
Exibindo sua glória
A lição da manhã é árdua
Esquecer não é possível.

A fumaça modula uma cortina
Para morrer a cada respiração
Buscar uma saída é o mesmo que
Dizer adeus
O ar da mudança não é uma conversa
E nem te sentir perto de mim
A gravidade é você em meus braços
Eu sei que depois queremos a alma
Mas ela não nos pertence
Já que o amanhã é único
Deixemos a tristeza da tentação
Conhecer a solidão que é ser eterno
Isso é tudo!.

(MV)

3 comentários:

Unknown disse...

Tua visita deixa marcas douradas, por elas é venho ao poderoso nicho poético que fizeste. E logo nas primeiras palavras que leio de tua especial escrita, sinto-me pleno, da maneira que tanto gosto de sentir, embriagado por palavras fortes, por especial coesão e coerência, quanto faz me lembrar a frase -entre tantas que trabalham em definir poesia- "...construção de imagens". Como gosto de surrealismo, das fantásticas misturas como em Macondo, bebi do vinho de tua poesia, e pensei, tenho que ter mais e mais tempo, pois, viver, é ler, para mim... E ler coisas assim. Obrigado pela alegria que me deste pela tua visita. :o). Abraço!

Sonia Regly disse...

Cheguei até aqui através do Verblogando da Helga.Vim te convidar a conhecer o Compartilhando as Letras, sua visita me dará muita alegria.

Sonia Regly disse...

Seu texto é bem escrito.Voltarei outras vezes para ler mais. Te aguardo lá!!!!