sábado, 17 de maio de 2008

A cirurgia da leitura

Shakespeare o globo foi pequeno para ti
Buda transformaram sua árvore em dinheiro
Para desfilarem na limusine da luxúria
Nietzsche será que futuro retornará
Para impedir que Goethe não seja mais o mesmo
Freud me disse que o único sorriso que amei foi
Da plástica feita pela bravura do capital, já que
Nem mesmo as poesias do Senhor Zimmerman
Convence-me que essa passagem é simples.

Outro dia encontrei Hesse em suas narrativas
Dizendo Mademoiselle permettez... Depois
De cometer um assassinato, Nem Kundera
Com seu riso cairia no esquecimento
Mann deveria nos levar para sua Montanha Mágica
E lá nos deixar para geladuras marcarem nossas faces
Mas somente os Deuses sabem como o descaso é
Uma arma na mão dos miseráveis
Querido Deus o seu amor é de matar.

(MV)

4 comentários:

Sonia Regly disse...

Muito inteligente seu texto. Cheguei aqui através do Verblogando da Helga. Vim te convidar para conhecer o Compartilhando as Letras. Sua visita será uma alegria!!!!!

Sonia Regly disse...

Querido, obrigada pela linda e amável visita!!! Vou linkar seu Blog, darei para minha filha fazer, pois eu ainda não sei. Obrigada e volte outras vezes.

Thaís disse...

obrigada pela visita e pelo incentivo.
Gostei do seu texto também.

ósculo.

Unknown disse...

A leitura desembaraça os laços da ignorância, desata os nós da mente - antes, cauterizada pela inércia do comodismo futilmente consumista. Consumir por condição e não por prazer é o mesmo que viver por acaso e não, por saber viver. O livro funciona como colírio para os olhos da alma que contempla os propósitos da vida. Deus nos deu consciência para com ciência encontrarmos a chave da liberdade.

É bom perceber que você voltou a postar, Marcelo. Bom retorno!

Abraço ;)

P.S.: Além do "Verblogando", resolvi criar o "Reticências Poéticas..." Um espaço destinado somente às poesias da vida. Quando puderes, visite-o também.

http://verblogando.wordpress.com
http://reticenciaspoeticas.wordpress.com