segunda-feira, 7 de julho de 2008

Desespero do existir

O amor não é a única grande verdade que nos levará ao paraíso
A sinfonia inebriante da fé faz com que muitos se divirtam nesse jogo
Acordar nem sempre é possível sem uma nova visão do amanhã
Cochilando no vale da morte somos jogados na masmorra
A verdade dita consola o vazio do desespero que coroe a existência
Quero uma tv e uma arma para com quem conversar no jantar.

A beleza do existir é o prazer, custe o que custar ao próximo
Nem que seja a miséria que pagamos por nossa necessidade súbita
Hoje tudo é colorido artificialmente, a vida, o sonho e a esperança
Embora as mesmas não sejam notórias no âmbito do despejo da dor
O consciente sob pressão ao estilo de um decorador de almas perturbadas
Não serei monopólio de nenhum um ideal, continuo no lugar de esquecimento.

Que comece o definhamento em lágrimas, ela é tudo que tenho para consumir
O lenço que extrai a agonia da minha face é o mesmo que limpa minha boca de prazer
Farei de uma estrela meu coxim, aqui está insuportável, a sociedade em ruínas
O mundo está morrendo e o ouro negro nascendo, milliardaires, milliardaires
Eu acredito em segregações, muros, covardia, ódio, discriminação, inveja e poder
Andar nas minhas verdades é o veneno para o seu sono, eu acredito em você, e você?

(MV)