sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Riso de Cheshire

Estende-se mais um riso na imensidão da solidão
Nasce na subta face da esperança
À alegria do encantado mundo prazer.

Permitir Um ao Outro o encontro de nossas essências
Uma fusão de combinações abstratas no quadro
Realístico fantástico da ilusão real.

O Um flerta com as materializações corporais
Além alma, visões secretas reveladas em
Palavras não proferidas nos ouvidos do Outro.

O Outro cultiva o renascimento de idéias
Antes olvidadas,especificidades não foram achadas
No entulho do coração do Um.

Um sopro basta para às cinzas se desfazerem
Calmo e translúcido é o lugar incerto da exatidão
Proposto para dois corações de Um e de Outro.

(MV)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Igualmente

Perto de está longe, onde não te encontraria
A desilusão se aproximou da distância que nos afastaria
O ponto da despedia foi o da viagem perdida
Nesse caminho muita diversão,compreensão,agonia e decepção.

Mas o vento na face significa a maior de todas as prisões: Liberdade.
Não sei se o passado é um coração louco
Eu costumava vestir o terno do eu mesmo
Hoje serei um de outrora, usarei alguém no vasto repertório dos egos.

O homem feliz com que nada se importa
Uma estrada longa sem problemas
Observado apenas pelos olhos azuis do céu
E jamais procurar o que imaginei, pois seria voltar no caminho tortuoso das marcas que me compõem.

( MV )