sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Riso de Cheshire

Estende-se mais um riso na imensidão da solidão
Nasce na subta face da esperança
À alegria do encantado mundo prazer.

Permitir Um ao Outro o encontro de nossas essências
Uma fusão de combinações abstratas no quadro
Realístico fantástico da ilusão real.

O Um flerta com as materializações corporais
Além alma, visões secretas reveladas em
Palavras não proferidas nos ouvidos do Outro.

O Outro cultiva o renascimento de idéias
Antes olvidadas,especificidades não foram achadas
No entulho do coração do Um.

Um sopro basta para às cinzas se desfazerem
Calmo e translúcido é o lugar incerto da exatidão
Proposto para dois corações de Um e de Outro.

(MV)

3 comentários:

Maria Lajas disse...

Simulacro do eu?

Maria Lajas disse...

tem algum e-mail de contato?

Angélica disse...

Lindo...Vc é ótimo.