domingo, 22 de junho de 2008

Terra Estranha

A noite é mais solitária
O silêncio é frio
A grama é coberta pelo sangue do céu
O sol tímido nasce e morre na depressão do frio
A alegria bucólica que surge
Na arquitetura das ruas de Viena
É como beber um mint julep no verão de Long Island
Ao som de Chet Baker
Sem endereço me encontro em meio a dor da distância
Estar em casa a sós é confortante,
Temos consciência que há alguém próximo,
Mas não contigo

O tempo constrói e molda a sua maneira
Não há beleza,Nem dinheiro
Família e amigos lá estão
Aqui, eu destruo todas as projeções
De uma mãe para um filho
Coisas boas nem sempre estão em qualquer lugar...
A veracidade consta em você acreditar
Retornar não é a solução. Ir a diante é?
Não sei, continuo sem rumo ao tudo e ao nada
Absolutamente acreditando na farsa da mentira.

(MV)

2 comentários:

Mallika disse...

Obrigada pela visita.

Seus poemas sao bucolicos, asfalto quente, terra a terra, mente a mente.

nisso somos diferentes e complementares.

Parabéns.

helio jenné disse...

Luiz, gostei da sua poesia. Seu blog é muito bom e vou recomendá-lo para meus amigos. Parabéns, poeta existencialista! Um forte abraço.