O andarilho que percorre o vazio de todas as noites,
Veio me visitar com sua força destrutiva semear a morte,
Onde a vida não deseja ser mais a mesma,
Agora deixo cacos de vidro deslizando sobre as linhas,
Que me separam da solidão do existir
O rio jorra o seu desespero em meu corpo,
Papai e mamãe me secam e trocam minha roupa,
Dizem que é para eu nunca mais estorvar a vida,
Eu já estou triste porque a dor e a mesma tristeza,
Vão cair no esquecimento graças à falsidade,
E ao sentimento de esperança em debelar,
O sofrimento de viver desprovido do riso,
Penso na morte como o palhaço na alegria,
Mas tudo é tão frívolo no passar do meu eu,
A prosa, a prova, as proezas e o prozac.
(MV)
domingo, 10 de maio de 2009
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2 comentários:
você me doeu todinha,sabe Marcelo..
e fiquei até sem palavras.. coisa, no entanto,muito comum esses dias..
...
ma te mando flores, obrigada por passar no meu canto, e ah! o recuo é para dar mais distância msm..
flores
Cara, a primeira impressão foi de uma tristeza sem fim... mas depois me pareçeu um tanto anárquico, um protesto aos tempos modernos, onde as cidades estão cada vez mais cheias e as pessoas cada vez mais solitárias e por consequência mais tristes. Enfim, um ouroboros sinistro...
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